Confessionário: Gabriel Neves Martins

Jovem advogado de 23 anos, paulistano de nascimento e também morador da grande cidade cinza, o Gabriel é meu amigo há uns… uns… nove anos talvez. É, tudo isso! Nos conhecemos pela internet, vivemos muitas coisas, passamos reveillon e carnaval juntos. Ih! Tem história né Gabi? E, mesmo morando longe um do outro, o carinho nunca enfraqueceu. Recentemente tive o prazer de hospedá-lo junto com seu primo, aqui em casa. E, por todo esse histórico, ele tinha que estar aqui no Confessionário… e ah, é blogueiro também!

1.    Você está contente com o modo como está vivendo nesse momento?

Acho que o momento em que estou vivendo é necessário para o momento que quero viver, e então, de certa forma, é isso que eu queria estar vivendo, embora também seja também exatamente o oposto. Passos e momentos!

2.    Qual foi a melhor época de sua vida?

Foi o momento em que aprendi a lidar com a frustração de um mundo diferente do que eu gostaria com a decisão de tentar fazê-lo caminhar um pouco mais nessa direção. Somaram-se a isso as primeiras grandes paixões, o idealismo no coração, e a sensação (quase juvenil) de que as coisas vão mudar na velocidade que gostaríamos.

3.    Diga um lugar inesquecível:

Florianópolis, mais especificamente a praia do campeche. Lugar de sentimentos intensos, o silêncio que me conta tanto!

4.    E uma pessoa inesquecível:

Não gosto de idolatria. Muita gente inesquecível (até as que a gente acha que talvez seria mais fácil esquecer). A mágica da dialética.

5.    Uma viagem que queira fazer: Algo como Diários de Motocicleta

6.    Você gosta do seu trabalho? Não é algo que se pergunte a um advogado! Heheh. Brincadeiras a parte, gosto quando ele serve para ajudar as pessoas.

7.    Se pudesse mudar alguma coisa na sua vida ou no mundo, o que seria? Tudo. Se tivesse que escolher prioridades, ficaria com a miséria e a ignorância.

8.    Existe algo sem o qual você não viva? Ideais, utopias, e, é claro, amigos.

9.    Se ganhasse um prêmio milionário, o que faria? Apoiaria projetos sustentáveis que tentassem mudar o paradigma do sistema (objetivo final: pessoas, não exponenciar lucros).

10. O que você gosta de fazer quando tem tempo livre? Amigos, música, livros, internet etc.

11. Dinheiro traz felicidade? Não. Apenas um sentimento efêmero de satisfação. Mas, por outro lado, o capitalismo exige dinheiro para que sejam obtidas diversas outras realizações.

12. É possível ser feliz sozinho? Estar sozinho às vezes é necessário. Estar acompanhado também. Depende do momento, mas, em geral, gosto de estar perto das pessoas que me são especiais.

13. O que mais te irrita? Miséria, ignorância e indiferença. Não necessariamente nessa ordem.

14. E o que te faz mais feliz? Perceber a riqueza do ser humano, acreditar nas perspectiva de mudanças, e, novamente, meus amigos.

15. Você guarda muitos segredos? Alguns.

16. Dormir sozinho ou acompanhado? Abraços me agradam.

17. Banho frio ou quente? Quente.

18. A expressão que você mais utiliza quando conversa é…

“eu entendo, mas veja bem…”

19. Como você acha que as pessoas te veem? idealista

20. Como você vê a entrevistadora que vos escreve (seja sincero!!)? Uma pessoa que batalha muito, é bem querida, mas meio doida.

21. Diga uma frase ou música que expressa um pensamento com o qual você se identifica:

“Caminho dez passos, ela se afasta dez passos.
Corro cem metros, ela se afasta cem metros.
Por mais que eu a persiga, jamais a alcanço.
Então para que serve a utopia?
Serve para isso: para fazer caminhar.”

Gabi e eu

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